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Teste reprova suplementos com menos proteínas do que é previsto na embalagem

24 de jan. de 2014
A Associação de Consumidores Proteste testou 20 suplementos proteicos para atletas, a fim de avaliar se as quantidades de proteínas e carboidratos descritas no rótulo correspondem à realidade e estão de acordo com a legislação. A tolerância prevista na Resolução RDC Nº 360/2003, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é uma variação de 20% para mais ou para menos com relação ao prometido na embalagem dos produtos. Os suplementos denominados Whey Protein (WP), feitos com proteínas do soro do leite, os mais populares no mercado, foram mal avaliados. A maioria deles oferece menos proteínas e mais carboidratos do que declarado no rótulo. Apenas a marca Maximum Whey/MHP apresenta menos carboidrato na fórmula. A informação errônea dos nutrientes pode impactar diretamente no desempenho e rendimento dos praticantes de atividade física, principalmente em dietas calculadas em função dos valores nutricionais esperados. A Proteste também analisou a determinação prevista na legislação da Anvisa RDC Nº18/2010, que obriga os rótulos de todos os alimentos para atletas a trazer a seguinte frase: “Este produto não substitui uma alimentação equilibrada e seu consumo deve ser orientado por nutricionista ou médico”. Cinco produtos analisados não levavam o alerta na embalagem. Outros cinco receberam boa avaliação nos testes: Top Whey 3W (Max Titanium), 100% Pure Whey (Probiótica), Isofusion (Gaspari Nutrition), Whey Protein Isolate (Now Sports) e 100% Whey Fuel (Twinlab). A associação enviou os resultados do teste à Anvisa e às Vigilâncias Sanitárias do Rio de Janeiro e São Paulo, com o pedido da retirada dos produtos irregulares do mercado. Confira no site da entidade a lista completa da avaliação dos produtos.