A volta de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos deve favorecer o agronegócio brasileiro. Por outro lado, as políticas protecionistas que o republicano pretende intensificar na segunda gestão podem fazer com que o real desvalorize perante ao dólar. As informações são do portal Metrópoles.
Os países emergentes têm apresentado, nos últimos meses, uma alta no dólar. No Brasil, a moeda americana tem superado a casa dos R$ 6. Um dos motivos é a tarifação anunciada por Trump, que deve elevar a inflação nos EUA.
Esse cenário de maior protecionismo e valorização do dólar é positivo para as exportações brasileiras, mas em médio e longo prazo deve promover o aumento dos juros e da inflação no Brasil. Trump deve restringir as importações com a China e com isso, o Brasil pode aumentar as exportações de commodities e produtos agrícolas.
O presidente Lula, que chegou a declarar torcida pela democrata Kamala Harris, ressaltou os laços entre as duas nações em áreas como comércio, ciência, educação e cultura.
“Estou certo de que podemos seguir avançando nessas e em outras parcerias. Desejo ao presidente Trump um mandato exitoso, que contribua para a prosperidade e o bem-estar do povo dos Estados Unidos e um mundo mais justo e pacífico", disse.
Em dezembro de 2024, durante coletiva de imprensa realizada em Mar-a-Lago, Trump chegou a reclamar das tarifas impostas pelo Brasil e prometeu taxas semelhantes.
“A Índia taxa muito, o Brasil nos taxa muito. Se eles querem nos taxar, tudo bem, mas vamos taxá-los da mesma forma”, cravou Trump.