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ARTIGO - CAOS EM PILÃO ARCADO: O DRAMA DE UM POVO

19 de jul. de 2015


As notícias exibidas pela TV RECORD através da reportagem “Laranjas do Sertão”, prêmio Líbero Badaró e reapresentada há um mês, e artigos de jornais no país inteiro sobre Pilão Arcado não foram por acaso e os últimos acontecimentos mostram que o drama e sofrimento do   povo pilãoarcadense continua à espera de solução.
Nesta semana as aulas foram suspensas no interior do município e até na sede porque os servidores da educação, professores, merendeiras, agentes, transportadores dos alunos, estão sem receber seus salários há três meses, deles havendo quem não tenha recebido nenhum pagamento neste ano de 2015!
Os professores contratados sofrem com descontos impostos nos seus contracheques.
Dia 16, foi a vez de os servidores contratados da limpeza cruzarem os braços porque não recebem há dois meses!
Mas não há protestos, nem greve de quaisquer servidores e nem há manifestação da população porque o medo impera com sua nuvem sombria.
Há uma prostração reinante de um povo que não sabe o que são direitos nem cidadania. Povo sem educação é isso, manso, pacato bem ao jeito de como querem   políticos como o gestor de Pilão, uma comédia nacional, contra quem pesam as mais escabrosas denúncias.
Numa terra onde não há empregos, amigo, as pessoas preferem sofrer caladas sob as ameaças veladas e até claras a se manifestar.Sabem que a demissão as aguarda ante o menor sinal e até represálias contra seus parentes.
Em tempo, considerando-se que os repasses do governo federal estão regularmente sendo feitos, e deles 25% da receita de acordo a Constituição Federal devem ser aplicados na educação, obrigatoriamente, onde afinal estão sendo aplicados?
A mídia mostrou onde estão sendo “aplicados” e para onde vão:  para os empresários sangue-sugas enfronhados no poder, para os apaniguados, aparentados, os áulicos venais, para os financiadores dos grandes esquemas.
Os estudantes pilãoarcadenses que assistem dormentes e passivamente ao seu futuro sendo massacrado, clamam por socorro; servidores e seus salários clamam e o povo pilãoarcadense, até acostumado, geme.
Neste país chamado Brasil que logo no artigo primeiro de sua Lei Maior se auto–intitula como “Estado democrático de direito”, tudo isso, entretanto, parece acontecer em terra distante ou deserto qualquer sem leis nem homens de bem: com a palavra o Poder Público brasileiro pelas mãos dos seus órgãos de fiscalização e controle: Controladoria Geral da União, Tribunal de Contas, Ministério Público Estadual, Procuradoria Geral e Polícia Federal.
Por Perez Agripino Luiz