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Sindicato denuncia retrato-falado feito por agente sem formação: ‘Usurpação de função’

16 de fev. de 2016


Sindicato denuncia retrato-falado feito por agente sem formação: ‘Usurpação de função’
Foto: Reprodução / Facebook

O Sindicato dos Peritos Papiloscópicos da Bahia (Sindpep), representante dos peritos técnicos responsáveis por compor retratos-falados, denunciou em sua página no Facebook o uso de um material produzidor por um agente sem competência para exercer a função. De acordo com o diretor de Relações Institucionais do sindicato, Alberto Durão, durante o Carnaval foi feito um retrato-falado à mão, técnica não mais utilizada atualmente. “Não tenho certeza de pessoas, mas foi de alguma autoridade influente dentro da DPT. Isso é um crime, ter um servidor de carreira especifica para fazer o trabalho e colocar outra pessoa que não é do quadro, não tem treinamento nem habilidade. Aquilo é usurpação de função pública, com deterioração da qualidade de serviço, que foi feito por um profissional que não é perito”, avaliou o sindicalista. De acordo com a publicação na rede social, o retrato-falado foi utilizado para atender a uma ocorrência da 12ª Delegacia de Polícia, do Itapuã, em Salvador. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi procurado para dar sua versão sobre a situação, mas não se manifestou até o fechamento da reportagem. Durão associa a confecção do retrato por um agente não capacitado para a função à crise pela qual passam os peritos técnicos do estado. Segundo ele, em janeiro deste ano o DPT estabeleceu que a categoria deveria substituir o esquema de trabalho integral (24 horas por dia, todos os dias da semana) pelo regime administrativo, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h30 às 18h. “Houve alteração sem justificativa prévia. Colocou todo mundo no administrativo, que só funciona de segunda a sexta, parado no sábado e domingo – nem feriados ou Carnaval. O Estado ofereceu horas extras para que os peritos trabalhassem no Carnaval, só que eles não queriam as horas extras, queriam trabalhar no Carnaval, já que antes eram plantonistas. A alternativa do departamento foi colocar uma pessoa que não é perito na área para fazer o retrato falado”, acrescentou Durão. Segundo informou ao Bahia Notícias, o desenho feito à mão pode ser considerado um sinal de não-profissionalismo do trabalho, já que a técnica foi substituída pela composição fotográfica, com banco de dados de bocas, cabelos, tipos de barba e outras características de seres humanos, com modelagem no Photoshop.