“Água tem, o que falta é consciência”. A frase do operador do sistema, Orlando Moura, resume bem a importância de se usar a água de forma racional. Segundo ele, em algumas propriedades tem gente usando a adutora para encher cisternas. “Já sofremos muito com a falta de água. Quando quebrava uma bomba era um sacrifício para arranjar dinheiro e consertar. Graças a Deus o SAAE assumiu a adutora e temos recebido toda assistência, mas é preciso que todos saibam economizar a água para que ela não venha a faltar mais”, reforçou Orlando.
O diretor do SAAE, Joaquim Neto, informou que a adutora foi construída pelo Governo Federal através da Codevasf, mas que tinha diversos problemas de manutenção. Para que às comunidades não ficassem sem água o SAAE decidiu assumir interinamente todo o sistema. “Temos que aprender a viver em coletividade. Esse beneficio é para todos. O compromisso está firmado. Vamos continuar trabalhando para dar as condições necessárias para que o sertanejo permaneça no seu torrão, produzindo e vivendo com mais dignidade. Nunca se investiu tanto no interior como nessa gestão. Sabemos que sempre falta alguma coisa, mas já fizemos muito a exemplo dos poços perfurados, instalação de adutoras, recuperação de estradas, escolas climatizadas, incentivo a pequenas produções dentre outros. Dá para se fazer muito mais quando o trabalho é realizado com transparência e com a participação de todos”, resumiu Joaquim.
Para a presidente da Associação de Moradores de Mulungu, Maria Silvani, a reunião foi produtiva. “Continuaremos na luta comunitária, principalmente quando lidamos com pessoas que fazem e honram seus compromissos”, pontuou.
Por Antonio Pedro/SAAE