Os relatos tristes após o atentado terrorista em uma boate de Orlando, nos Estados Unidos, não param de chegar. Na madrugada deste domingo (12), um atirador abriu fogo na boate Pulse, uma das mais populares casas noturnas dedicadas ao público LGBT da cidade.
Muitos clientes tentaram entrar em contato com parentes para pedir ajuda. Uma das vítimas enviou uma mensagem para a mãe antes de ser alvejado. “Mamãe, eu te amo. […] Eu estou falando do banheiro. Ele está vindo. Eu vou morrer”, escreveu uma das vítimas via WhatsApp.
Em entrevista a BBC, uma outra mãe relatou o desespero de não saber notícias do filho. “Nós mandamos mensagem a ele, ligamos para ele, mas ele não está atendendo o telefone. Mas ele estava sentado ao lado de seu namorado, e o namorado dele foi definitivamente baleado várias vezes e levado por uma ambulância”, afirmou a mulher.
O atirador, munido de um rifle de assalto e de uma pistola, morreu em confronto com a polícia. Segundo as agências de notícias, ele foi identificado como Omar Mateen, de 29 anos, filho de pais afegãos. Manteen é cidadão norte-americano e morava em Port Saint Lucie, na Flórida. Segundo as autoridades, 50 pessoas morreram. Outras 53 ficaram feridas, muitas em estado grave.