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Por unanimidade, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou nesta terça-feira (2) pedido da defesa para soltar o ex-deputado federal Luiz Argôlo, condenado a 11 anos de prisão pelo juiz Sérgio Moro. Argôlo está preso desde abril do ano passado no Complexo Médico-Penal em Pinhais, região metropolitana de Curitiba. No julgamento, o relator da Lava Jato, ministro Teori Zavascki, disse que as investigações mostraram que o ex-parlamentar recebeu pagamentos do doleiro Alberto Yousseff até os dias que antecederam sua prisão preventiva. Dessa forma, segundo o ministro, a soltura de Argôlo traria riscos à investigação. O voto do relator foi seguido pelos ministros Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Celso de Mello e o presidente da Turma, Gilmar Mendes. Argôlo foi o terceiro político condenado no âmbito da Lava Jato. Nas investigações, o ex-parlamentar foi acusado de receber R$ 1,4 milhão de propina do esquema de corrupção investigado na operação. Segundo a Agência Brasil, a defesa alegou que a prisão preventiva pode ser substituída por medidas cautelares, porque a sentença já foi proferida e não há como o ex-deputado influir nas investigações. Os advogados também afirmaram, durante o julgamento, que o doleiro Alberto Youssef, um dos delatores da Lava Jato, afirmou nunca ter repassado propina para Argôlo.