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Caminhoneiros fecham rodovias baianas contra aumento do diesel

21 de mai. de 2018
Caminhoneiros fecharam trechos da BR-324, da BR-116 e da BR-101 desde a madrugada desta segunda-feira, 21. O protesto faz parte de um movimento nacional contra o aumento do preço do diesel. Nesta segunda, foi anunciada mais uma alta nas refinarias de 0,97%. Na semana passada, o preço do óleo teve aumento durante cinco dias seguidos. 
A manifestação na BR-324 acontece no km 531, em Feira de Santana (a 109 km de Salvador). O fluxo está totalmente fechado no sentido de quem segue para Salvador e parcialmente na direção contrária.
Para quem vai para o interior da Bahia, apenas a faixa da direita está bloqueada, causando congestionamento de 12 quilômetros, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Caminhoneiros também fecharam a BR-116 no km 521, em Itatim, no km 814, em Vitória da Conquista, ambos no sudoeste da Bahia. Também há mobilizações na BR-101 em dois trechos: no km 672 em Jequié e no 920 em Nova Viçosa.
O diretor do Sindicato dos Caminhoneiros, Luciano Oliveira, disse que os trabalhadores baianos aderiram ao movimento convocado pela Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam). "Todo dia está aumentando o preço do óleo diesel. Aumenta o dólar, aumenta o barril de petróleo e depois o óleo diesel. O protesto também é contra os preços cobrados nos pedágios, que é abusivo", explica.
De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP), o preço médio do diesel nas bombas de combustível teve alta de 8% no ano. Atualmente, o valor está acima da inflação acumulada em 2018, de 0,92%, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os atos acontecem também em outros estados, como Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.
Atos nas rodovias baianas fazem parte de um movimento nacional
Atos nas rodovias baianas fazem parte de um movimento nacional
Frete
Além da manifestação nas rodovias, os caminhoneiros baianos também estão mobilizados desde o último dia 12 de maio pedindo reposição no preço do frete pago pelas empresas que atuam no Porto de Salvador. "Eles pagam R$ 600 de frete, mas com os sucessivos aumentos de óleo gastamos R$ 380 de combustível; ou seja, mais de 50% do frete. Só que não é só isso, também temos que fazer manutenção no caminhão e pagar a documentação", reclama Luciano.